Módulo 10
Descobrindo de onde veio o malware
Última atualização em: 13 de dezembro de 2024
Editar esta página no GitHubMódulo 10
Última atualização em: 13 de dezembro de 2024
Editar esta página no GitHubNenhum malware aparece espontaneamente no dispositivo da pessoa visada. Ele sempre vem de algum lugar. Por vezes, é um pouco óbvio: a pessoa visada percebe que o link no qual clicou é malicioso. Em outros casos, o vetor de infecção é um pouco menos óbvio. Saber de onde veio a infecção pode ser algo importante para a gestão de riscos futuros. A fonte inicial de infecção não tinha um alvo, a pessoa pode apenas ter sido vítima de uma gangue que tem somente a intenção de ganhar dinheiro. Por outro lado, se a infecção inicial veio de um ataque de engenharia social sofisticado, é possível que continuem a enfrentar ataques futuros do mesmo autor das ameaças.
Após concluir este subtópico, os profissionais deverão ser capazes de fazer o seguinte:
A primeira etapa em rastrear a origem do ataque consiste em estabelecer o horário em que o malware foi instalado. Se você identificou o arquivo de malware que foi baixado, você pode usar os registros de data e hora do arquivo. Isto é mais difícil do que você imagina, primeiro, porque os registros de data e hora dos arquivos de sistema são complicados. O caminho mais curto seria começar com a hora de criação do primeiro arquivo que foi baixado. Tenha em mente que os documentos extraídos dos arquivos têm horas de criação diferentes; é importante começar com o próprio arquivo que foi baixado.
Para mais informações sobre os registros de data e hora dos arquivos de sistema de desktops, veja este documento técnico do SANS sobre o Windows, esta descrição dos quase infinitos registros de hora no MacOS, esta descrição sobre os registros de data e hora no Linux e uma maneira de ver a hora da criação de um arquivo no ext4.
Para os dispositivos móveis, o MVT fornece informações de registro de data e hora. Para o iOS, isto está descrito na documentação. Para Android, são extraídas menos informações e você pode ter de efetuar averiguações no dispositivo.
O app Google Files mostrará a hora modificada de um arquivo a partir do menu reticências (…) de cada arquivo.
Tenha em mente que o malware que afeta os dispositivos móveis são menos óbvios em termos de vestígios acessíveis deixados no sistema. A forma mais comum de infecção dos dispositivos móveis é através de aplicativos sideloaded falsos, apps maliciosos na Apple/Google Store, ou através de exploradores de navegadores internet que ganham acesso ao dispositivo antes de baixarem quaisquer arquivos. Nos últimos casos, os arquivos maliciosos podem não aparecer nos diretórios usuais de download.
Quer você encontre ou não um arquivo malicioso, a próxima etapa consiste em saber de onde veio. Existem várias informações que você pode coletar e procurar.
Em alguns sistemas operacionais, os downloads estão associados à sua fonte. Isto significa que os arquivos podem conter metadados que mostram de qual servidor foram baixados. Este guia mostra como averiguar tais informações no Windows e Linux, enquanto este mostra como averiguar no macOS. Tais metadados mostrarão o servidor a partir do qual o arquivo foi baixado, mas não o que causou o download1. Tenha também em mente que o link no qual a pessoa visada clicou pode não ser o URL de download, em razão dos redirecionamentos.
Em seguida, procure por e-mails, mensagens, etc. que podem ter motivado o download. Você pode usar qualquer registro de data e hora e informações de URL que identificou anteriormente para auxiliá-lo na busca.
Para ao menos cinco arquivos da sua pasta de downloads:
Peça que um colega ou mentor verifique o seu trabalho e certifique-se de que leu corretamente todos os metadados.
No Android, instale um app (não malicioso) e use o gerenciador de arquivos para encontrar as propriedades do aplicativo e ver o que você consegue aprender sobre ele. Se você tiver acesso a um telefone Android, baixe o aplicativo fora do Google Play e faça a mesma coisa. Peça que um colega ou mentor verifique o seu trabalho e certifique-se de que leu corretamente todas as propriedades do aplicativo.
Registros de data e hora dos arquivos de sistema: O que os fazem funcionar?
GrátisUm resumo geral sobre o que são os registros de data e hora, o quão transferíveis são e como funcionam, a nível um tanto técnico. Majoritariamente direcionado ao Windows.
Os registros de data e hora do macOS a partir de atributos estendidos e Spotlight
GrátisUm guia sobre como usar metadados avançados no macOS para encontrar diferentes registros de data e hora de arquivos e o que eles significam.
Registros de data e hora no Linux: Explicação sobre atime, mtime, ctime
GrátisO Linux tem diferentes tipos de registro de data e hora. Este artigo explica como interpretá-los.
Hora de criação do arquivo no ext4 Linux
GrátisO sistema de arquivo mais moderno usado pelo Linux se chama ext4. Este artigo fala sobre como o ext4 gerencia os registros de data e hora e como encontrar informações detalhadas sobre a criação dos arquivos.
Registros extraídos por mvt-ios
GrátisExamina o que os arquivos MVT geram quando estão analisando os dumps iOS e como lê-los.
Arquivos pelo Google
GrátisUm app Android que dá acesso a metadados avançados dos arquivos.
Mark of the Web, de Read Team’s Perspective
GrátisApresenta Mark of the Web, uma bandeira no Windows que sugere que um arquivo foi baixado da web e requer medidas de segurança especiais ao ser aberto.
Atenção: Os navegadores baseados no Chromium salvam o URL de origem dos arquivos baixados
GrátisTrata sobre como os sistemas Linux e Windows às vezes salvam metadados do URL do qual um arquivo foi baixado.
Descubra de onde um arquivo foi baixado no macOS
GrátisOs arquivos macOS que foram baixados do URL geralmente possuem o URL integrado nos seus metadados. Isto mostra como extrair o dito URL.
No Windows, você também verá um número correspondente a um ID de Zona. As Zonas associadas aos arquivos baixados são as seguintes:
ZoneId=1: Intranet Local ZoneId=2: Sites de confiança ZoneId=3: Internet ZoneId=4: Sites restritos ↩︎
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